Tardes frias de
Agosto.
Que gosto esse de saudade.
Gosto de lembranças.
Lembro-me do seu jeito calmo.
Fora do mundo.
Nas nuvens.
Será proteção?
Se proteger do mundo?
Parece-me.
Lembro-me dos poucos pássaros cantando baixinho.
Das poucas folhas balançando frenéticas.
Lembro-me das tardes.
Como se o mundo andasse devagar.
As pessoas dóceis.
Contidas.
Tardes frias...
Regadas a vinho e queijo.
Um futuro distante e sem rumo.
Tu se foste e cá estou.
Hoje o futuro procura um rumo.
Os caminhos mais claros.
Mas as tarde continuam frias!
Comentários
http://tricia-palavraspequenas.blogspot.com.br/
A poesia me encanta, e mais uma vez, surpreende-me.
Parabéns!