Menino doce que desce a ladeira da vida como se bailasse a luz do vento!
Sopram -lhe as narinas o vento da luz!
Rodopiando feito peão brinca sem rumo na roda da vida,vida vaga sem prumo!
Que prumo?Pra que prumo se posso ouçar!
Ser o que posso ser,sou uma fagulha,posso ser uma fogueria ou um vulcão em erupção!
Sou o que posso ser,sem lamúrias nesta vida sou errante e se erro é porque não sei!
Aprender é preciso mas se me julgam como aprenderei?
Continuo errante e errando cada vez menos,um dia não giro mais e aí o que serei?
Uma pedra lembrando dos erros doces que me traziam algo,se sou pedra,existo, mas não aprendo!
Ser pedra ou peão é a solução pro coração?
Não, serei pruma que roda no vento e descansa na pedra e depois voa ao encontro do acaso que não é acaso, é um rio que passa sem turbilhão!
Sim um rio,por mais que agitem suas águas não muda o curso e não para sua jornada!
Seja um rio,se te agitarem muito não se preocupe,você é um rio!
Ri.........sos de saudades do que não fui e nem do que serei,saudades do nada que me acalentam a solidão de estar cercado pelas multidões!
Vento,como pluma me leve ao encontro da mansidão e silêncio que ecoa do universo!!!!!!!!
Micael A.Andrade
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