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Mostrando postagens de 2013

Entre rios

Entre rios. Entre vidas. Tudo passa. Tudo muda. Passageiras emoções. Um momento. Um alento. Lento e imponente flui O rio Da vida... Apesar dos acontecimentos e sentimentos Não para. Não cessa o viver. Sede de viver. Viver com sede de vida não dá. Impensável possibilidade. Incansável busca. Deixe flui, deixe correr, deixe viver. Tudo a de passar. Tudo a de viver. Se sofrer será um instante. Quando sorrir será um momento. Tudo passa...  Micael A. Andrade
Pensando estava. Pensando nas rusgas e farpas das relações Humanas. Tão humanas. Parecem cheios esses viveres. Na verdade vazios de sabedoria e amor. Pensando nas pessoas sem opinião. Doutrinadas e ensinadas, adestradas. Qual a liberdade que quero ter. Uma falsa liberdade? Um viver pleno de caminhos fartos. Posso mesmo escolher? AS leis, dogmas, doutrinas e tantas outras cercas da alma. Alma livre é que raciocina e revê seus conceitos. Seus atos. Ter a liberdade de crer com o coração. Limitamo-nos com medo do outro. Do que vão falar. Cadê a tal liberdade. Expressão ou impressão. Talvez repressão. Meu coração estava pesado. Pesares da liberdade ao pensar. A vida derrepente pesou. As pessoas ficaram difíceis de conviver, entender. Mas tudo tem resposta. Adentrou um lindo beija-flor. Bailando na massa invisível que nos sustenta. Como um alento. Um balsamo. Um sorriso de Deus. Sim. Entendi. Viva e deixe viver. Seja f

Social

Vivo sonhando com dias melhores quanto ao social. Dias fartos de atitudes e poucas falas. Sonho que um dia as pessoas em vulnerabilidade social não sejam apenas objetivo de pesquisa ou estatísticas. Há muitos anos participo de palestras, seminários, congressos e outros encontros... Sempre mais do mesmo. Acadêmicos intelectuais que muito bem falam. Mas pouco conhece da vida real. Vive no seu mundinho acadêmico ou na servidão pública. Apropria-se de vidas que mal conhece. Opina sem primeiramente entender os sentimentos do seu objeto. Mestrados e Doutorados defendidos, e a massa continua lá. Só nesse mar de egos inflados. Quem defende os excluídos? Enquanto não olharmos de maneira horizontal as pessoas será apenas paliativo as ações. Não sou adepto do bem falar, gosto do bem fazer! E poucos bem fazem. Pessoas não vivem de números, estatísticas, doutorados, mestrados e diplomas! Pessoas querem dignidade. Ser reconhecido como ser humano. Prefira as a

Tardes de Agosto

 Tardes frias de Agosto. Que gosto esse de saudade. Gosto de lembranças. Lembro-me do seu jeito calmo. Fora do mundo. Nas nuvens. Será proteção? Se proteger do mundo? Parece-me. Lembro-me dos poucos pássaros cantando baixinho. Das poucas folhas balançando frenéticas. Lembro-me das tardes. Como se o mundo andasse devagar. As pessoas dóceis. Contidas. Tardes frias... Regadas a vinho e queijo. Um futuro distante e sem rumo. Tu se foste e cá estou. Hoje o futuro procura um rumo. Os caminhos mais claros. Mas as tarde continuam frias!

Pensando...

Fico aqui pensando no mundo. Não consigo parar de pensar nas pessoas. Como se relacionam. Como vivem. Os sentimentos que revestem a vida. Todos poderiam ser felizes. Mas se todos fossem felizes seriamos iguais. Se todos fossem ricos, seriamos iguais. Se fossemos lindos, se fossemos gênios. Se fossemos... Sim poderíamos ter as mesmas felicidades! Mas isso nos tornariam iguais! Mas nossa alma humana na sua mais profunda essência não tolera igualdades. Precisamos do maldito ego. Do maldito orgulho. Precisamos nos sentir ricos demais para pisar nos menos favorecidos, e depois demagogicamente ajudá-los e demonstrar toda nossa falsa piedade. Precisa ser feliz, ou fingir ser muito feliz para se sentir melhor do que aquele que sofre. E depois com toda aquela linda máscara de bonzinho mostrar o caminho da felicidade, na verdade algo que nem mesmo você acredita. Precisamos colecionar diplomas para preencher o ego, sim o ego, diplomas não garantem dinheiro

Ilusão

Tudo muito importante. Quem se importa? O que realmente importa? Seu mundo? Sua vida? É tudo ilusão! Tudo que te ensinaram. Tudo que te falaram. Ilusão. Você sente-se importante. Por vários motivos várias variáveis. Tudo ilusão. Você não é nada. Qual a real importância sua para o mundo? Um número? Um RG? Pagador de impostos? Mais um!!! Apesar de tudo, de toda sua ilusão, você é mais um. Até aquele que se destaca é mais um. De perto somos todos iguais. Nos debatemos frenéticos em busca do viver diferente. Sem diferença. Alma deslocada. Nos sentimos tão sinngulares, num mar de ilusões. Na verdade somos todos figurinhas carimbadas. Achamos que somos únicos no mar de figurinhas carimbadas. Apenas ilusão, sem a ilusão nada somos! No fim você percebe que a sua vida era... Uma bolha de sabão! Micael.

Queres o que?

Quiseras tu a vida. Ensandecido de vaidades. Surtado pelo orgulho. Coração pesado por mágoas. Muito a fazer. Pouco espaço para sorrir. Porque tanto peso na alma? Viver em paz. É estar livre de sentimentos escuros, sem vida. Preencher o espírito de esperança.  Admirar o sorriso de uma criança. Aliás, belos exemplos são nossas crianças. Essência do bem viver. Bem amar. Desprovidas de orgulhos, de soberba! Não conhecem o julgar. Apenas conjugar o amor. A vida é curta, por isso sorria. Cultive no coração o bem querer. Cultive luz. Plante a paz. Estenda a mão em auxilio. Não pense em acumular bens materiais. Acumule amigos e gratidões. Ajude em silêncio. Sinta o prazer de auxiliar. Se tropeçar não caia, continue caminhando para não cair! O tropeço pode ser o inicio da vitória. Mantenha a esperança. Não aceito sentimentos sem nobreza. Acredite que amanhã será diferente. Acredite em você. Acredite na força maior, acredi
Grandes feitos surgem de almas simples e pensamentos humildes, pessoas que trabalham com coração, sem esperar nada em troca! Micael.

Garoa&Silêncio

O sol se foi. Seu calor se desfez. A garoa fina e fria envolve a noite. Estou a pensar. No viver. Um silêncio inquieto. Ouço o silêncio como se me envolvesse. Nostálgicas lembranças. Aspirina da saudade. A sensação de que foi bom. Será a pureza da idade? Hoje penso no que foi. Sinto medo do que virá. O que vier seja sereno como essa garoa da noite Que acalma minha alma. E me faz prisioneiro do silêncio! Micael.

Tempo

Tempo bom tempo, quanto tempo. Tempo de sorrir. Tempo de amar. Tempo de errar. Tempo de viver. Sede de amor, de paixões. Tudo novo. Sem sentido. Parece que tudo sabemos. Pensamos saber. Pensar, um pouco. Mas o coração anda acelerado. Coração que vaga, divaga. Tantos porquês, poucas respostas! Apesar de tudo, cá estou! Tentando tolerar mais um pouco. Procurando sentido no sentir. Os porquês mudaram. As respostas cortam a alma. Mas por quê? Por quê? Porque não sei, existe algo mais forte que minha vontade. Mais forte que os porquês e as respostas. Essa alma que voa, peca,erra, vive e sonha! Nesse sorriso levo uma criança, perdida no tempo, que insiste em viver. Viver e viver. Difícil às vezes. Mas essa força me joga pra vida. Mesmo quando quero dormir. E sonhar pra não mais acordar! Mas acordado estou. Micael A. Andrade

Loucur normal

A maior loucura é enlouqueceer tentando ser normal! Se enquadrar nos quadradinhos da sociedade sem projeção do que é a vida! O que é viver? Senão seguir a normalidade de ser você, sem medo do outro ou sem medo de outros. Quando enterdemos que somos únicos e tudo é uma soma desigual seremos muito mais felizes! Micael A. Andrade

Calor humano

Calor humano. Humano. Calor que queima se prolongado. Calor que domina. Calor que não satisfaz. Será preferível a frieza da distância? Distantes, somos frios e tristes. Juntos uma massa composta de emoções. Muitas vezes rivais emoções. A natureza destrutiva e dominadora de quem pouco sabe. Domina as relações do homo sapiens. Difícil simbiose! Como estar próximo e não se queimar. E a distância gela o coração. Na maioria das vezes prefiro a frieza da distância. Mas procuro um pouco de calor na ignorância da convivência. Afinal o que é a vida, além de emoções na contramão da sabedoria. Micael.

Ganância assassina

Essa presença ensurdecedora. Gritos da alma. No silêncio repentino. Desmaio. Sucumbo diante o cinza. Frágeis corpos. Frágeis vidas. Negligentes homens gananciosos. Ganância desmedida. Dinheiro sujo, acima das vidas perdidas. Tudo previsto, não remediado. Poupar vidas é o caminho. Mas ganância cega. Cega e cala tantos viveres. Até quando? Ceifar vidas em prol da ganância. Gerar sofrimento alheio para ganho próprio. Classificar pessoas. Estripar ideais, dilacerar almas e vender desesperança. Essa é a função da nossa sociedade doente. Quantos mais morrerão? Micael A. Andrade