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Mostrando postagens de agosto, 2013

Tardes de Agosto

 Tardes frias de Agosto. Que gosto esse de saudade. Gosto de lembranças. Lembro-me do seu jeito calmo. Fora do mundo. Nas nuvens. Será proteção? Se proteger do mundo? Parece-me. Lembro-me dos poucos pássaros cantando baixinho. Das poucas folhas balançando frenéticas. Lembro-me das tardes. Como se o mundo andasse devagar. As pessoas dóceis. Contidas. Tardes frias... Regadas a vinho e queijo. Um futuro distante e sem rumo. Tu se foste e cá estou. Hoje o futuro procura um rumo. Os caminhos mais claros. Mas as tarde continuam frias!

Pensando...

Fico aqui pensando no mundo. Não consigo parar de pensar nas pessoas. Como se relacionam. Como vivem. Os sentimentos que revestem a vida. Todos poderiam ser felizes. Mas se todos fossem felizes seriamos iguais. Se todos fossem ricos, seriamos iguais. Se fossemos lindos, se fossemos gênios. Se fossemos... Sim poderíamos ter as mesmas felicidades! Mas isso nos tornariam iguais! Mas nossa alma humana na sua mais profunda essência não tolera igualdades. Precisamos do maldito ego. Do maldito orgulho. Precisamos nos sentir ricos demais para pisar nos menos favorecidos, e depois demagogicamente ajudá-los e demonstrar toda nossa falsa piedade. Precisa ser feliz, ou fingir ser muito feliz para se sentir melhor do que aquele que sofre. E depois com toda aquela linda máscara de bonzinho mostrar o caminho da felicidade, na verdade algo que nem mesmo você acredita. Precisamos colecionar diplomas para preencher o ego, sim o ego, diplomas não garantem dinheiro