Pular para o conteúdo principal

Pingos na alma.



Ouço os pingos de chuva na madrugada.
Esse som  me faz bem, parece um silêncio falante!
Que me revela a alma.
Revela que estou vivo.
Tenho sangue pulsante nas veias.
Minha mente vaga pelo tempo!
Tudo que se foi e no que será!
Cada instante de uma vida vivida!
Cada pingo que cai lembra – me emoções!
O mosaico de uma vida é formado por emoções!
De vários tons e tamanhos!
Espero no final da vida ter pedacinhos claros no mosaico,
muito mais que os escuros.
A chuva  se cala, o silêncio eloqüente volta.
Minhas emoções borbulham.
Com um sorriso bobo de uma criança vou deitar.
Agora durmo feliz por saber que vivi!
E tudo que passei me tornou o que sou hoje.
Espero mais emoções e mais pingos de chuva no meu telhado.
E na minha alma!

Micael Araújo Andrade

Comentários

BEM TRANQUILO disse…
Parabens Micael... gostaria tbm de me expressar assim... abraçaooo!!!
Eu! disse…
chuva é algo mágico!! Chuva, vento, acho que essas coisas existem para nos lembrar que estamos vivos!! =)

http://agarotaquetemquasetudo.blogspot.com/
Wil disse…
O som do silêncio pode ser ensurdecedor e os pingos de chuva trazem tranquilidade e paz.
Abraço

William
www.tocadowilliam.com
Roseane disse…
Lindo texto... quando cai a chuva, também me sinto mais viva e me dá muita nostalgia...

Abração!

Visite meu blog: "Vidas curtas e grossas" é o mais novo post, um conto. Também tem uma enquete, se puder, vote. Desde já, agradeço!

http://inutilidadesliterariaseafins.blogspot.com/
Muller disse…
amo chuva *_*
adorei o blog

http://tabernadoviking2.blogspot.com/
BLoG do CHARQuE disse…
Adorei o blog!

O melhor blog do meu .... Bairro!!!!
http://blogdocharque.blogspot.com/
Andre Mansim disse…
Rapaz, que legal seu blog viu, muito inspirado e totalmente "up", gostei muito, virei sempre aqui agora!



Passa lá no meu pra conhecer!
Rodrigo Santos disse…
E que a chuva faça brotar a esperança em nossas vidas.
Que saibamos contemplá-la e nos silenciar quando ouvirmos o som dos seus pingos.
E que a chuva limpe esse mosaico da vida toda vez que uma sujeirinha insistir em existir.

Adorei cara.!
enricows disse…
Muito belo o texto!
Você se expressa muito bem!
Parabéns!
Abraço!
Sucesso!

Comente no meu blog também:
http://enricows.blogspot.com/
Anônimo disse…
Adorei o texto.Agradeço o comentario no me blog e estou te seguindo...devagar vou lendo outros textos ..abraço
Nossa, adorei o texto. Voce sabe se expressar bem e de forma criativa, rs.

baladeiradequinta.blogspot.com

Postagens mais visitadas deste blog

Como se forma os pastores de hoje!

Li esse texto no site pulpito cristão e achei muito bom e resolvi postar no meu blog,o texto mostra a realidade da grande maioria das igrejas no Brasil. Sábado, 3 de Outubro de 2009 171 religioso: show de fantoches sob a direção de Pinóquio Ricardo Mamedes O cafumango, sujeito espertalhão, grandes sonhos de poder, desejo de dominação, olha para o mercado e vislumbra que a sua iniciação como trabalhador não será fácil. Primeiro emprego é balela lulista, chupetinha com mel para os que, abaixo da linha de pobreza, desafortunados, tristemente excluídos, se contentam com uma boquinha de R$ 60,00 mensais do bolsa esmola. Afinal, dá pra comprar arroz, feijão, farinha e um bocadinho de rapadura. Rapaz com pouca idade, mas com muita lábia e rico em imaginação, logo vaticina: desse mato não sai coelho. Fazer o quê, imagina consigo mesmo. Então lhe vem à mente uma atividade que não demanda grande esforço físico (porque afinal não é trator pra carregar peso): pregador/profeta. Isso
 https://www.youtube.com/watch?v=HxU2kv8DQdg

Tempestade da alma

Tempestade de emoções. Nau a deriva. Assim meu coração vagueia. Entre sombras. As luzes do farol a me guiar. Neste mar de sentimentos. Afogo-me em ti. Vivo em dependência do seu eu! O eu se torna você. E você sou eu. Seus passos largos na imensidão. Coração estridente. Sorridente. Voraz. Necessita de ti. Do seu amor! Ser leve como a pena. Que pena. Que pena penar. Nos pesares a resposta. Nos amores, a vida. No viver, amar! Amar-te. Enlouquecer na sobriedade, da sanidade. Micael A. Andrade