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Tardes de Agosto



 Tardes frias de Agosto.
Que gosto esse de saudade.
Gosto de lembranças.
Lembro-me do seu jeito calmo.
Fora do mundo.
Nas nuvens.
Será proteção?
Se proteger do mundo?
Parece-me.
Lembro-me dos poucos pássaros cantando baixinho.
Das poucas folhas balançando frenéticas.
Lembro-me das tardes.
Como se o mundo andasse devagar.
As pessoas dóceis.
Contidas.
Tardes frias...
Regadas a vinho e queijo.
Um futuro distante e sem rumo.
Tu se foste e cá estou.
Hoje o futuro procura um rumo.
Os caminhos mais claros.
Mas as tarde continuam frias!




Comentários

Fábio Alves disse…
Belo texto. E q venha setembro!
Rafael Filho disse…
Bom texto, mas ele não se aplica para quem mora em Goiânia. Agosto, mês mais quente do ano! rs
Anônimo disse…
ótimas palavras, sabedoria em poesia
Trícia Fernanda disse…
gostei muito do blog! seguindo...

http://tricia-palavraspequenas.blogspot.com.br/
Débora Cândido disse…
Que lindeza!
A poesia me encanta, e mais uma vez, surpreende-me.
Parabéns!

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