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Espinhos



As cortinas da escuridão se ergueram, os passos pesados dos derrotados a me perseguir!
Os espinhos da ignorância me rasgando a pele.
A frieza da inveja e a vontade de apagar essa luz cresceram como um tsunami.
Desejaram minha derrota, desejaram meus joelhos dobrados.
As sombras da estupidez e hipocrisia cruzaram meu caminho.
Mas...
Por mais que devorem minha carne!
Por mais que me queiram curvado.
Não.
Sempre existirá um último suspiro.
Uma brisa soprará meu rosto.
Tornar-se-á tempestade.
Varrerá para o vale da escuridão os inimigos.
O guerreiro nunca morre.
Não cede.
Quando riem como hienas, serão abatidos.
Como presas fáceis.
Presos as suas ignorâncias assombrosas.
Erga-se o vitorioso.
Contemplai a luz.
Essa luz que atrai os insetos.
A alma é imortal.
Tudo passará
menos o viver.
Que do céu profundo surjam com suas arpas
anjos
com suas asas reluzentes.
Soprando luz divina pra quem se afoga em ódio.
O mundo está nas trevas.
Mas sempre haverá pontos de luz para
nosso refugio!
Que vença o justo.

Micael






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